RESENHA: Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
Um Mundo Brilhante
Autora: T. Greenwood
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (lançamento)
Sinopse: Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caÃdo e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vÃtima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos à s pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.
Imagine que mora em uma cidade de que não gosta, mas surge a oportunidade e você se muda para um lugar incrÃvel.
Imagine que você trabalha como professor da matéria que mais amou em toda a vida.
Imagine que você se apaixonou, pediu esta pessoa em casamento e ela aceitou.
Uma vida de contos de fada, certo?
Não para Ben. Há anos ele vem arrastando esta vida que supostamente é perfeita, levando-o a contar mentiras e a adiar o casamento cada vez mais.
Um indÃgena é encontrado morto em frente à casa. Alguns são encontrados assim, normalmente bastante bêbados e vadios.
Mas Ben sabe que o garoto não era assim. Ele o conhecia, apesar de não saber os detalhes de sua vida.
Em busca de resposta e de punição aos verdadeiros culpados, inicia uma investigação improvisada que o leva além da solução daquela investigação.
Ele se descobre apaixonado novamente, mas pela vida. E por tudo o que ela representa: Shadi.
Entretanto, a sua rede de mentiras faz tudo se revirar a cada vez que ele pensa estar bem.
Achei muito interessante o rumo que a autora deu à história. É um livro muito linear, embora possua algumas passagens mais tensas. Basicamente, tudo gira em torno de Ben, seus traumas, seus sentimentos e mentiras.
É engraçado como o lado certo e o errado são questão apenas de ponto de vista. No começo, Sara é quem tem a simpatia do leitor por ser a enganada, a que sofreu nas mãos de um homem tão cruel. Então, algumas passagens e voilá! Ben e Shadi merecem a sua afeição tanto quanto. O romance fica oscilando entre Ben e Sara, Ben e Shadi. E o leitor também.
É possÃvel ver como as pessoas se adequam a situações das quais não gostam pelos outros, nem sempre de forma altruÃsta.
Além disso, também brinca com o final. Embora seja previsÃvel em um sentido, por outro é completamente inescrutável.
É engraçada a relação com as cores. O livro é dividido em vários mundos, cada cor dizendo um pouco sobre aquela parte. O pior é o Mundo em Preto e Branco; o final é o Mundo Brilhante.
A arte de capa foi muito bem feita, pois os brilhos refletem tanto a neve (da qual Ben gosta) quanto o brilho do Mundo. O homem sozinho demonstra exatamente isso: a solidão de Ben em suas escolhas. Trabalho editorial impecável.
Não me surpreendeu e não declamarei muitos elogios a ele, mas é um livro inteligente e bem escrito. Merece as 4 estrelinhas que lhe dou.
Autora: T. Greenwood
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (lançamento)
Sinopse: Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caÃdo e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vÃtima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos à s pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.
Imagine que mora em uma cidade de que não gosta, mas surge a oportunidade e você se muda para um lugar incrÃvel.
Imagine que você trabalha como professor da matéria que mais amou em toda a vida.
Imagine que você se apaixonou, pediu esta pessoa em casamento e ela aceitou.
Uma vida de contos de fada, certo?
Não para Ben. Há anos ele vem arrastando esta vida que supostamente é perfeita, levando-o a contar mentiras e a adiar o casamento cada vez mais.
Um indÃgena é encontrado morto em frente à casa. Alguns são encontrados assim, normalmente bastante bêbados e vadios.
Mas Ben sabe que o garoto não era assim. Ele o conhecia, apesar de não saber os detalhes de sua vida.
Em busca de resposta e de punição aos verdadeiros culpados, inicia uma investigação improvisada que o leva além da solução daquela investigação.
Ele se descobre apaixonado novamente, mas pela vida. E por tudo o que ela representa: Shadi.
Entretanto, a sua rede de mentiras faz tudo se revirar a cada vez que ele pensa estar bem.
Achei muito interessante o rumo que a autora deu à história. É um livro muito linear, embora possua algumas passagens mais tensas. Basicamente, tudo gira em torno de Ben, seus traumas, seus sentimentos e mentiras.
É engraçado como o lado certo e o errado são questão apenas de ponto de vista. No começo, Sara é quem tem a simpatia do leitor por ser a enganada, a que sofreu nas mãos de um homem tão cruel. Então, algumas passagens e voilá! Ben e Shadi merecem a sua afeição tanto quanto. O romance fica oscilando entre Ben e Sara, Ben e Shadi. E o leitor também.
É possÃvel ver como as pessoas se adequam a situações das quais não gostam pelos outros, nem sempre de forma altruÃsta.
Além disso, também brinca com o final. Embora seja previsÃvel em um sentido, por outro é completamente inescrutável.
É engraçada a relação com as cores. O livro é dividido em vários mundos, cada cor dizendo um pouco sobre aquela parte. O pior é o Mundo em Preto e Branco; o final é o Mundo Brilhante.
A arte de capa foi muito bem feita, pois os brilhos refletem tanto a neve (da qual Ben gosta) quanto o brilho do Mundo. O homem sozinho demonstra exatamente isso: a solidão de Ben em suas escolhas. Trabalho editorial impecável.
Não me surpreendeu e não declamarei muitos elogios a ele, mas é um livro inteligente e bem escrito. Merece as 4 estrelinhas que lhe dou.
A Autora
T. Greenwood escreveu seis romances, incluindo Two Rivers e The Hungry Season. Recebeu vários prêmios e verbas para se dedicar à literatura, incluindo a Verba Nacional para a Literatura e as Artes e uma concessão do Conselho ArtÃstico do estado de Maryland. A autora mora em San Diego, na Califórnia, com seu marido e suas duas filhas, onde dá aulas de redação criativa, estuda fotografia e continua a escrever.
Agradeço à Editora Novo Conceito pelo exemplar.
T. Greenwood escreveu seis romances, incluindo Two Rivers e The Hungry Season. Recebeu vários prêmios e verbas para se dedicar à literatura, incluindo a Verba Nacional para a Literatura e as Artes e uma concessão do Conselho ArtÃstico do estado de Maryland. A autora mora em San Diego, na Califórnia, com seu marido e suas duas filhas, onde dá aulas de redação criativa, estuda fotografia e continua a escrever.
Agradeço à Editora Novo Conceito pelo exemplar.
Sobre a Autora:
Ana Carolina Nonato cursa Ciência da Computação na Universidade de São Paulo (USP), mais especificamente no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) em São Carlos. Leitora assÃdua desde os 3 anos de idade, os livros são seus maiores amores na vida juntamente com o Cinema (antigo) e o bom e velho rock 'n' roll. |
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