RESENHA: Veludo Azul - Catherine Archer (MARATONA DE BANCA)

Veludo Azul 
Autora: Catherine Archer
Páginas: 221
Editora: Nova Cultural
Ano: 1995
Sinopse: ELE LUTAVA CONTRA O FASCÍNIO DA MULHER QUE LHE FORA IMPOSTA COMO ESPOSA!
INGLATERRA 1355.
Forçada a se casar, lady Elizabeth Clayburn não encontrou, no leito nupcial do castelo de Warwicke, os deleites do amor...
Havia muito tempo, o enigmático lorde Raynor Warwicke erguera muralhas em volta do próprio coração. Porém, sua esposa ousou penetrá-las, desafiando-o a afastar as suspeitas e a render-se ao poder da paixão!


NOTA: Eu sei que vocês estão acostumados a me ver escrever resenhas técnicas (e continuarei a fazê-las), mas para a Maratona (e alguns outros livros) tentarei escrever resenhas "corridas". Espero que gostem! E me ajudem a melhorar indicando as falhas, sim?


Elizabeth, dona de lindos olhos azuis e uma vasta cabeleira negra. Os homens da corte se ajoelham a seus pés, todos dariam o mundo para tê-la em seu leito!
A moça, entretanto, não lhes dá atenção, sempre muito comprazida de sua própria companhia...Até que chega à corte um homem com feições de lobo e que logo lhe atrai a atenção. Todavia, ele a despreza... E Elizabeth se vê tomada por indignação e um sentimento ainda mais novo!
Por uma obra do destino, Raynor é amigo do irmão de Elizabeth, que o convida a se unir a eles no jantar daquela noite. Como mensageiro do rei, porém, o irmã da moça precisa sair e não poderá deixá-la a sós com Raynor, conselho que ela expressamente ignora.
Como todos sabem, tais circunstâncias levam somente a um casamento para não desonrar a moça. Assim, contra todas as expectativas, Elizabeth e Raynor se casam. O problema era que nenhum deles o queria e eram teimosos demais para tentarem uma conciliação.
O modo como a autora caracterizou Raynor é muito rico. Este é um ex-guerreiro que teve de assumir os negócios do pai logo quando era um jovem e aguentar a mãe que tentava subjugar-lhe todas as decisões. Aliás, por causa de sua mãe Raynor não confia nas mulheres e tampouco queria uma esposa nesse momento.  Só existe uma mulher no mundo em que confiou, a mãe de Willow, sua filha.
Elizabeth, também, é um capítulo à parte. A maioria das mocinhas dos livros de banca é amorosa e compreensiva (mesmo com maridos tão rudes e teimosos), mas ela sabe ser firme e se pôr a trabalhar para ajudar. A moça consegue uma transformação no castelo como nenhuma outra, sendo humilde o suficiente para tratar a todos com perfeita justiça.
O enredo possui alguns clichês, como o fato de os dois serem "lindos", aos poucos Raynor vai cedendo aos seus sentimentos, Elizabeth sofre com seus distanciamento... Porém, são pouco comparados à grandeza de vários outros aspectos.
O que chama a atenção também é a capa e o título. A escolha da atriz para a fotografia e o nome foram completamente pertinentes.

Análise
Enredo (x2): 3,67
 • Espaço (x2): 4 (muito bom);
 • Tempo (x2): 4 (muito bom);
 • Personagens (x2): 4 (muito boas);
 • Criatividade (x1): 3 (boa);
• Andamento do enredo (x2): 4 (muito bom);
• Início, meio e fim (x3): 3 (bom);

Estrutura Artística (x1): 3,1
 • Capa (x1): 4 (boa);
 • Diagramação (x1): 5 (ótima);
 • Fontes (x2): 3 (boas);
 • Sinopse (x2): 2 (regular);
• Enredo (x3): 3 (bom);

Estrutura física (x1): 3,33
 • Capa (x1): 4 (muito boa);
• Páginas (x2): 3 (boas)

Nota final: [2.(3,67) + 3,1.1 + 3,33.1]/4= 3,44


Gostei da obra?
De todos que li até agora, foi o que mais gostei. Fico um tanto incomodada com a perfeição das personagens, mas Raynor é tão teimoso e cruel em alguns momentos que isto passa quase despercebido. O relacionamento deles é construído com a confiança ganhada aos poucos, mais plausível que muitos outros livros do gênero. Apesar de serem teimosos, o altruísmo dos dois chega a encantar. Em suma, um livro muito gostoso de se ler.

Não foram encontradas informações suficientes sobre a autora.





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