RESENHA: Harry Potter e a Pedra Filosofal - J.K.Rowling


Título Original: Harry Potter and the Philosopher's Stone
Autora: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Número de Páginas (subtraindo-se as páginas que não a história propriamente dita): 263-6= 257
Ano: 1997 (primeira publicação)
ISBN: 85-325-1101-5
Página no Skoob

Sinopse: Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol, e enfrenta, num duelo, o cruel Valdemort.
Com inteligência e criatividade, J.K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia, suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.

Introdução
O livro conta a história de um jovem bruxo chamado Harry Potter, o único que sobreviveu a um ataque do bruxo das trevas, Valdemort, sendo famoso em todo o mundo.

Estrutura
A história é muito bem contada, com a alternância certa em picos altos e baixos, além de ser divertida e "pintar" o herói, Harry, exatamente como é, sem demonstrá-lo somente com boas intenções.

Capa
A capa é muito bonita, uma arte que combina os elementos que aparecem no livro em primeiro e segundo planos (reparar no cachorro, no Unicórnio, no Pomo Dourado, etc).

Análise
Particularmente, eu gostei muito do livro, principalmente por fazer intertextualidade com outros (não diretamente, claro). O jeito de Joanne escrever remete a Tolkien, porém com uma linguagem mais próxima e simples do público, sem as enormes descrições. É como se ela focasse somente nas ações e não em descrever completamente as terras de Hogwarts. Também achei interessante o fato de Rowling descrever Harry como um personagem complexo. A maior parte de seu ser é bondade, sem dúvida. Mas há também uma maldadezinha (inocente, talvez) com relação a outras pessoas a quem o menino detesta (tirando a imagem santificada dos heróis). Afinal, Harry é apenas uma criança. Os acontecimentos no livro também são lógicos, têm ganchos, sem tirar nem pôr. A única crítica que talvez tenha de fazer é em relação à tradução. Muitos, muitos erros de sintaxe grosseiros!

Por que escolhi este livro?
Já havia tentado ler uma vez e odiado (estranho, não? Creio que não tinha maturidade "fantástica" o suficiente para compreendê-lo). Hoje, vejo que fiz bem em tentar ler novamente, principalmente pelas críticas positivas que tenho lido e ouvido de muitas pessoas. Sei que HP foi um estímulo mais do que suficiente para muitas pessoas apreciarem a leitura de forma mais intensa.

Personagem Favorito
Eu ficaria entre Rony, Hermione e Dumbledore (não que os outros personagens também não sejam fantásticos), mas escolho Alvo por uma questão de jovialidade. É um dos maiores bruxos daquele era e, ao mesmo tempo, aparenta ser um jovem de espírito com a idade de Harry (somada a sua experiência, claro). Dumbledore é um gênio, e apesar de tentar evitar, é impossível não formar um elo entre Alvo e Gandalf, o cinzento (Tolkien).

Trechos selecionados que merecem atenção

— Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência. Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore?
— Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão?
— Um o quê?
— Um sorvete de limão. E uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito.

— Que chato — queixou-se Duda. E saiu arrastando os pés. Harry veio se postar na frente do tanque e estudou a cobra com atenção. Não se admiraria se a própria cobra morresse de tédio. Não tinha companhia a não ser aquela gente idiota que batucava no vidro, tentando incomodá-la o dia inteiro. Era pior do que ter um armário por quarto, onde a única visita era a tia Petúnia esmurrando a porta para acordá-lo, mas ao menos ele podia visitar o resto da casa.
A cobra inesperadamente abriu os olhos, que pareciam contas.
Devagarinho, muito devagarinho, levantou a cabeça até seus olhos chegarem ao nível dos de Harry.
E piscou.
Harry arregalou os olhos. E olhou depressa a toda volta para ver se havia alguém olhando. Não havia. E retribuiu o olhar da cobra, piscando também.
A cobra acenou com a cabeça na direção de tio Válter e de Duda, depois levantou os olhos para o teto. Lançou um olhar a Harry que dizia com todas as letras:
— “Isso é o que me acontece o tempo todo”.

Rony também começou a ensinar Harry a jogar xadrez de bruxo. Era exatamente igual a xadrez de trouxa exceto que as peças eram vivas, o que fazia parecer que a pessoa estava dirigindo tropas em uma batalha. O jogo de Rony era muito velho e gasto como tudo o mais que possuía, pertencera em tempos a alguém da família, no caso, ao seu avô. No entanto, a velhice das peças não era um empecilho. Rony as conhecia tão bem que nunca tinha dificuldade de mandá-las fazer o que ele queria.

Avaliação
- Nota de Capa: 10
- Nota de Enredo: 10
- Nota de Coerência e Coesão: 8
- Nota da tradução: 7
- Nota de Gramática: 8
- Nota de caracterização das personagens e ambientação da história: 9

Média: Aproximadamente 8,7

Nota do Livro:


Livros da Série
2- Harry Potter e A Câmara Secreta
3- Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban
4- Harry Potter e O Cálice de Fogo
5- Harry Potter e A Ordem da Fênix
6- Harry Potter e O Enigma do Príncipe
7- Harry Potter e As Relíquias da Morte

Recomendações
Para quem gosta de leituras fantásticas, com um toque épico e simplicidade, além de uma lógica irrefutável na ordem dos acontecimentos.

A Autora
A escritora britânica Joanne Kathleen Rowling nasceu na cidade de Yate, nas proximidades de Bristol, na Inglaterra, em 31 de julho de 1965. Ela se tornaria célebre pela criação do bruxinho Harry Potter, que lhe renderia sete volumes de uma série premiada e aceita quase unanimemente pela crítica e pelo público.
Desde cedo a autora cultivava o gosto da leitura, e vários escritores despertaram na menina o desejo de ser uma escritora. Durante a infância ela nutria um amor incondicional por seus avós paternos, seus prediletos. Sua avó, Kathleen Ada Bulgen Rowling faleceu quando a garota tinha apenas 9 anos. Em sua homenagem, Joanne adota seu nome, representado pela letra ‘K’, para completar seu nome artístico – J.K. Rowling.
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9 comentários:

  1. Oie Ana,

    Ja assisti a todos os filmes, somente um deles que não gostei quem sabe um dia ainda me aventuro na leitura.

    um ótimo final de semana!

    Beijos

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  2. adooooooooooro HP *____________*
    .
    e obg por passar no meu blog ;]
    beeeijos!

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  3. Amei que linda resenha ai ainda tenho que ler os outros livros Xô preguiça kkkkkk alias seu blog merece os selinhos por que eu gosto bastante dele parabés pela resenha amei *-*

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  4. Quando li HP foi assim: comecei com o 6, depois li o 7, depois comprei tooodos e li do começo. Acho livros muito bons, a J. K. Rowling conseguiu criar uma história bem embasada.

    Beijos!

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  5. Não gostei muito desse livro porque achei MUITO parecido com o filme e então já conhecia a história. Vou começar a ler o 3 agora... tomara que eu goste.

    Selinho:
    http://a-viajante-dos-livros.blogspot.com/2011/02/selinho.html

    Beijinhos, Babi

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  6. O melhor mesmo é o Cálice de Fogo na minha opinião.
    Bjos, Carol.

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  7. O melhor mesmo é o Cálice de Fogo na minha opinião.
    Bjos, Carol.

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  8. Minha filha ama os livros do Harry Potter... ;)
    Bjus, Maria.

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  9. Eu amo Harry Potter! Adoro mesmo, desde o primeiro eu e minha família lemos todos. Tanto em português quanto em inglês. E é incrível como fica melhor mesmo no original...

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