RESENHA: A Dama de Vermelho - Deborah Shelley (DL 24/12)
A Dama de Vermelho
Autora: Deborah Shelley
Páginas: 157
Editora: Nova Cultural
Ano: 2006
Sinopse: Perfeitos para o amor
Tess não imaginava os constrangimentos que passaria quando a empresa convocou os funcionários para um check-up de rotina. A primeira experiência desagradável foi ser informada que estava além do limite de peso; a segunda foi lhe espetarem o braço para colher sangue; e a pior de todas foi descobrir que desmaiara nos braços do homem alto e bonito que coordenava a avaliação clínica dos funcionários! Aliviado ao ver Tess voltar a si, Zack foi buscar um copo de suco. Quando voltou, ela havia desaparecido da lanchonete... mas não de seu pensamento! Zack precisava encontrar um meio de convencer sua dama de vermelho a mudar os hábitos alimentares... e a lhe dar uma chance de provar que sua especialidade em temperos e delícias estendia-se além das iguarias que ele preparava...
Enredo
• Espaço: Por o enredo se passar em meio à culinária, possui uma descrição mediana em boa parte da história. Todavia, em diversas passagens, há descrições insuficientes para que o leitor se situe e também há descrições demais em ocasiões desnecessárias, tornando o enredo cansativo pela inconstância.
• Tempo: Não possui determinações precisas, mas pode ser inferido através da tecnologia, hábitos e características da sociedade. Todavia, não é uma medição exata.
• Personagens: A personalidade dos protagonistas é exposta durante todo o enredo por este ser em terceira pessoa do singular. A complexidade destas, porém, é básica, pois dramas psicológicos estão completamente fora da temática.
• Criatividade: Associar culinária e uma história de amor não é uma ideia exclusiva, mas a forma como a autora construiu tal aliança é que torna este enredo diferenciado.
• Andamento do enredo: Nos momentos de tensão entre as personagens, o andamento fica comprometido e lento; nos outros momentos, porém, a narrativa tem leveza e ritmo constante.
• Início, meio e fim: O início, parte em que os protagonistas se conhecem, é curioso, mas muito parado. As conjecturas de cada um são a parte mais fixada do enredo neste momento, o que fadiga o leitor logo no começo. Tal "pecado" é remediado durante o meio e o fim do livro, que possui um ritmo tranquilo e muitas passagens divertidas. Mesmo assim, a autora ainda escorrega em algumas passagens por querer justificar suas personagens ou criar conflitos cujos motivos são tolos.
Estrutura "Artística"
• Capa: Com fotografia comum ao gênero e figura pertinente ao enredo.
• Diagramação: Perfeitamente organizada.
• Fontes: Pequenas, o que fatalmente cansará a vista do leitor.
• Sinopse: É bastante concisa e tem o poder de, ao menos, instaurar curiosidade em quem a lê.
• Enredo: Ainda que seja um livro bem divertido, a parte técnica deixou a desejar. Muitas futilidades que poderiam tê-lo estragado por completo. A parte "arquitetônica" deste consegue cobrir algumas falhas do tipo, mas não todas.
Análise
Enredo (x2): 3,34
• Espaço (x2): 2 (regular);
• Tempo (x2): 3 (bom)
• Personagens (x2): 4 (muito boas)
• Criatividade (x1): 4 (muito boa)
• Andamento do enredo (x2): 3 (bom)
• Início, meio e fim (x3): 4 (muito bom)
Estrutura Artística (x1): 2,56
• Capa (x1): 4 (muito boa)
• Diagramação (x1): 3 (boa)
• Fontes (x2): 1 (ruins)
• Sinopse (x2): 4 (muito boa)
• Enredo (x3): 2 (regular)
Nota final: [2.(3,34) + 2,56.1]/3 = 3,08
Gostei da obra?
Sinceramente, até que gostei. A narrativa possui muitos momentos envolventes. Não sei se vocês gostaram da análise, novamente priorizei o parecer técnico. Como fazia tempo que não lia estes livros, posso estar meio enferrujada... Mas só ao ler este me recordei do porquê de eu tê-los evitado. É sempre a mesma coisa: dificuldade inicial, superação, briga, reconciliação. Depois de um tempo fica enjoativo.
A Autora
Deborah Shelley é um pseudônimo conjunto das escritoras Deborah Mazoyer e Shelley Mosley. Elas são grandes amigas e co-autoras de romances há anos. Ambas adoram livros, gatos, comédias românticas, tudo que se refere a Disney e, claro chocolates. E também gostam de escrever histórias com muito romantismo e uma pitada de humor.
Esta resenha faz parte do Desafio Literário 24/12.
Autora: Deborah Shelley
Páginas: 157
Editora: Nova Cultural
Ano: 2006
Sinopse: Perfeitos para o amor
Tess não imaginava os constrangimentos que passaria quando a empresa convocou os funcionários para um check-up de rotina. A primeira experiência desagradável foi ser informada que estava além do limite de peso; a segunda foi lhe espetarem o braço para colher sangue; e a pior de todas foi descobrir que desmaiara nos braços do homem alto e bonito que coordenava a avaliação clínica dos funcionários! Aliviado ao ver Tess voltar a si, Zack foi buscar um copo de suco. Quando voltou, ela havia desaparecido da lanchonete... mas não de seu pensamento! Zack precisava encontrar um meio de convencer sua dama de vermelho a mudar os hábitos alimentares... e a lhe dar uma chance de provar que sua especialidade em temperos e delícias estendia-se além das iguarias que ele preparava...
Enredo
• Espaço: Por o enredo se passar em meio à culinária, possui uma descrição mediana em boa parte da história. Todavia, em diversas passagens, há descrições insuficientes para que o leitor se situe e também há descrições demais em ocasiões desnecessárias, tornando o enredo cansativo pela inconstância.
• Tempo: Não possui determinações precisas, mas pode ser inferido através da tecnologia, hábitos e características da sociedade. Todavia, não é uma medição exata.
• Personagens: A personalidade dos protagonistas é exposta durante todo o enredo por este ser em terceira pessoa do singular. A complexidade destas, porém, é básica, pois dramas psicológicos estão completamente fora da temática.
• Criatividade: Associar culinária e uma história de amor não é uma ideia exclusiva, mas a forma como a autora construiu tal aliança é que torna este enredo diferenciado.
• Andamento do enredo: Nos momentos de tensão entre as personagens, o andamento fica comprometido e lento; nos outros momentos, porém, a narrativa tem leveza e ritmo constante.
• Início, meio e fim: O início, parte em que os protagonistas se conhecem, é curioso, mas muito parado. As conjecturas de cada um são a parte mais fixada do enredo neste momento, o que fadiga o leitor logo no começo. Tal "pecado" é remediado durante o meio e o fim do livro, que possui um ritmo tranquilo e muitas passagens divertidas. Mesmo assim, a autora ainda escorrega em algumas passagens por querer justificar suas personagens ou criar conflitos cujos motivos são tolos.
• Capa: Com fotografia comum ao gênero e figura pertinente ao enredo.
• Diagramação: Perfeitamente organizada.
• Fontes: Pequenas, o que fatalmente cansará a vista do leitor.
• Sinopse: É bastante concisa e tem o poder de, ao menos, instaurar curiosidade em quem a lê.
• Enredo: Ainda que seja um livro bem divertido, a parte técnica deixou a desejar. Muitas futilidades que poderiam tê-lo estragado por completo. A parte "arquitetônica" deste consegue cobrir algumas falhas do tipo, mas não todas.
Análise
Enredo (x2): 3,34
• Espaço (x2): 2 (regular);
• Tempo (x2): 3 (bom)
• Personagens (x2): 4 (muito boas)
• Criatividade (x1): 4 (muito boa)
• Andamento do enredo (x2): 3 (bom)
• Início, meio e fim (x3): 4 (muito bom)
Estrutura Artística (x1): 2,56
• Capa (x1): 4 (muito boa)
• Diagramação (x1): 3 (boa)
• Fontes (x2): 1 (ruins)
• Sinopse (x2): 4 (muito boa)
• Enredo (x3): 2 (regular)
Nota final: [2.(3,34) + 2,56.1]/3 = 3,08
Gostei da obra?
Sinceramente, até que gostei. A narrativa possui muitos momentos envolventes. Não sei se vocês gostaram da análise, novamente priorizei o parecer técnico. Como fazia tempo que não lia estes livros, posso estar meio enferrujada... Mas só ao ler este me recordei do porquê de eu tê-los evitado. É sempre a mesma coisa: dificuldade inicial, superação, briga, reconciliação. Depois de um tempo fica enjoativo.
A Autora
Deborah Shelley é um pseudônimo conjunto das escritoras Deborah Mazoyer e Shelley Mosley. Elas são grandes amigas e co-autoras de romances há anos. Ambas adoram livros, gatos, comédias românticas, tudo que se refere a Disney e, claro chocolates. E também gostam de escrever histórias com muito romantismo e uma pitada de humor.
Esta resenha faz parte do Desafio Literário 24/12.
Eu acho que já comentei isso aqui, e em vários outros blogs, já li muito romance de banca, na verdade eles estão entre os primeiros livros que li de verdade, mas hoje não tenho mais paciência pra eles.
ResponderExcluirOlá Ana!
ResponderExcluirVocê sabe que os romances de amor são os livros que mais leio, apesar de gostar de outros tipos de livros também. E eu quase nunca me importo com a parte técnica. Eu gosto de sentir a história. Me diverto, distraio e aprendo sem me fixar no técnico. Creio que, se fosse me importar com essas coisas, iria deixar de gostar de ler.rsrs... Iria ficar tudo muito chato para mim. Se os personagens me conquistaram, a história me tocou ou divertiu de alguma forma, já basta. O resto, não significa muito para mim.rsrs...
Mas você sabe que aprecio o modo como você faz suas resenhas. São sempre diferentes. O seu blog é o único que faz resenhas assim e mesmo assim conseguiu me conquistar. Nos outros blogs, eu aprecio resenhas mais emotivas e menos técnicas.
Bjs!
Eu também li muito e também parei, mas como me comprometi com o desafio... Resolvi tentar de novo. Não é a experiência mais marcante de leitura na vida, mas com certeza não é uma leitura desagradável.
ResponderExcluirUm grande abraço e obrigada pelo comentário! ^^
Olá, Luna!
ResponderExcluirEu sei sim, acompanho seu blog bem de pertinho (embora não possa comentar sempre). Pois é, eu que sou chatinha mesmo, hehehe. Acho que a técnica é FUNDAMENTAL para o aproveitamento máximo da leitura, sabe? Eu entendo o seu lado e JURO que gostaria de ser assim, aproveitar a história... Mas não consigo, hehehe. Mesmo assim, agradeço pelo carinho e confiança, viu?? Isto é muito importante pra mim. *-*'
Um super abraço!! :D
Ana!
ResponderExcluirSou bem fã dos romances de banca e vamos combinar que essa capa está 'caliente' por demais. Claro que a qualidade tanto na escrita, como na ortografia é tão boa, mas dá para viajar legal nos romances e esse é bem interessante, gosto de drama.
E o final de semana está próximo, descanse e tenha amor em
seu coração.
Luz e paz!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/
Olá, Rudy! Seja novamente bem-vinda.
ResponderExcluirÉEE, a capa transparece bastante do enredo, embora eu não tenha achado ele TÃO quente assim... É quente, mas não tanto quanto eu esperaria. Mas é bem gostoso de ler.
Obrigada, Rudy! Você também, hein? Descansar para uma nova semana de muita atividade! :D
Abraços e até logo!
Bom, eu aida não captei perfeitamente o conceito de "romance de banca", mas o livro definitivamente não me atraiu muito...
ResponderExcluirkkkk é fica enjoativo se ler um atras do outro mesmo....adorei a analise e a opinião...beijokas elis
ResponderExcluirSei lá, esse livro não me conveceu. Eu não sinto vontade de lê-lo, mas também não afirmo que "nunca leria". Quem sabe um dia, né?
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