RESENHA: Ratos - Gordon Reece
Ratos
Título Original: Mice
Autor: Gordon Reece
Editora: Intrinseca
ISBN: 978-85-8057-070-0
Ano: 2010
Edição: 1ª
Palavras-chave: Literatura Estrangeira, Século XXI
Revisão: Fátima Amendoeira Maciel e Umberto Figueiredo Pinto
Tradução: Carolina Caires Coelho
Skoob
Sinopse (da capa - da contra-capa em breve!):
“Quando um gato entra na toca dos ratos, ele não vai embora deixando-os ilesos. Eu sabia como aquela história iria terminar. Ele mataria nós duas.”
Espaço
Estrutura física
O material de capa é agradável ao toque e ao manuseio; por ser mais amolecido, tende a amassar e marcar com facilidade, mas permite que a lombada seja aberta de forma adequada (o que é um fator preponderante).
O amarelo das folhas reduz a intensidade da luz refletida, cansando menos a vista. As letras tem bom tamanho e a diagramação é bem feita. O cheiro das páginas não é perfumado nem ofensivo ao olfato.
Quanto a aspectos gramaticais, não há nenhum erro de concordância, regência ou pontuação. Até o aspecto do suspense do livro foi mantido com louvor. Tradução e revisão foram muito bem feitas.
Gostou da obra?
Eu simplesmente adorei! É uma grande obra, tenho certeza. A confusão que este livro fez em minha cabeça... Não posso descrever. Tenho certeza de que todos os dias Gordon Reece se levanta e ri da humanidade, de como ela é tola e arrogante em sua mediocridade.
SPOILER (selecione com o mouse para ler): Shelley e sua mãe haviam cometido uma barbárie, mas por serem as mocinhas do livro, um lado torcia para que elas ficassem bem. Que se safassem. Era legítima defesa... Olho por olho, dente por dente.
Já o outro lado se incomodava com o fato de estar torcendo por elas e gritava: onde estão seus princípios? Elas estão erradas, e a justiça deve estar acima de qualquer sentimento. Uma verdadeira confusão de sensações e deveres sem fim... Não foi cansativo de forma alguma, mas me tragou cada vez mais para dentro do livro como um ímã, e a custo consegui me desvencilhar de sua história, como quando um pesadelo acaba e você acorda...
Eu me senti dentro do redemoinho de ações e pensamentos de Shelley. Eu me pegava pensando o que faria no lugar dela, como me sentiria. Eu me perguntava se achava certo o que ela estava fazendo. Eu torcia para que ela e a mãe ficassem bem no final - coisa que eu não deveria fazer e vocês entenderão o porquê se lerem. Eu briguei com todas as minhas crenças... Um lado ficou genuinamente satisfeito com o final... Outro, ao menos se incomodou bastante. As agulhadas que o livro me fez sentir ainda são perceptíveis e eu consegui sair daquele labirinto tenebroso que era a mente de Shelley não sem pagar um preço.
É um livro excelente, de fazer ofegar até os mais céticos.
Avaliação
- Enredo: 10
- Capa: 10
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 10
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 10
- Aspectos gramaticais: 10
- Estrutura física: 10
- Sinopse (da contra-capa): 10
Nota: 10
Recomendações
É necessário dizer alguma coisa? Recomendado a todos; os que têm estômago fraco ou cabeça imatura, porém, pensem duas vezes...
Gordon Reece is a writer/illustrator based in North East Victoria, Australia. Born in the UK in 1963 he studied English literature at Keble College, Oxford, and was a teacher and briefly a personal injury lawyer before dedicating himself full-time to writing and illustrating in 1999. Gordon also writes graphic novels and is a life-long comics fan. He is a member of AACE, the Spanish association of comic book writers.
Official Website
Título Original: Mice
Autor: Gordon Reece
Editora: Intrinseca
ISBN: 978-85-8057-070-0
Ano: 2010
Edição: 1ª
Palavras-chave: Literatura Estrangeira, Século XXI
Revisão: Fátima Amendoeira Maciel e Umberto Figueiredo Pinto
Tradução: Carolina Caires Coelho
Skoob
Sinopse (da capa - da contra-capa em breve!):
“Quando um gato entra na toca dos ratos, ele não vai embora deixando-os ilesos. Eu sabia como aquela história iria terminar. Ele mataria nós duas.”
Espaço
No começo do livro, é mais diverso (durante os flashbacks da personagem e sua volta à realidade).
• Caracterização: Mesmo com a narração feita em 1ª pessoa, a discrição é muito objetiva e detalhada, feita de forma lenta e gradual pela personagem. É nítida a característica do thriller. A ambientação, mesmo que objetiva, feita em primeira pessoa possibilita ao leitor que se localize no enredo e se sinta dentro do mesmo; traço marcante do suspense psicológico.
Tempo
Século XXI, pouco mais de um ano entre os eventos da narrativa.
• Caracterização: Totalmente coerente com a descrição espacial: lenta, gradual, quase feita dia a dia. Isto corrobora para que o ritmo seja acentuado gradativamente e do mesmo modo refreado após os picos da narrativa (que são 3). Embora a localidade principal seja um chalé no campo, os aparatos tecnológicos de que as personagens se valem, indiretamente, denotam a modernidade em que o romance se ambienta.
Personagens
Ponto alto do romance. Trata-se de um triller psicológico, com poucos momentos de grande movimentação das personagens (exceto nos clímax, e isto ocorre de forma gradual e rápida, atingindo um ápice e voltando ao início como em uma parábola. Estes momentos de ação são necessários apenas para que o desfecho ocorra, um instrumento de que o autor se vale e que têm papel apenas adjacente na história).
A personalidade das personagens é um aspecto importante, mas não o mais. O foco principal é a alteração que o sofrimento, a rejeição e a morte produzem na personalidade aparentemente rígida de uma personagem. Ao criar personagens fracas, inconstantes (ratos) e que amadurecem de forma lenta e terrível durante o enredo, o autor produziu uma trama psicológica forte e plausível, autoexplicativa. A caracterização "subjetiva" que Shelley faz das outras pessoas permite um raciocínio lógico das personalidades das mesmas, mas deixa ofuscada a própria personalidade de Shelley, tornando-a mais imprevisível que os demais.
A caracterização das personagens também é gradual, então o leitor parte de um desconhecimento total acerca das personagens, familiarizando-se e se afeiçoando às mesmas, ora por piedade, ora por simpatia. Esse laço entre leitor e protagonistas é crucial para o efeito que a narrativa pretende produzir.
Coerência entre espaço, tempo e personagens
É uma tríade forte como titânio. Todas partem do zero e vão acentuando-se gradativamente e à mesma velocidade, produzindo o efeito eletrizante e lento a que o livro se propõe. Os três são pilares extremamente fortes e desenvolvidos, passíveis de sustentar pesados e caprichados enredos.
Enredo
A narrativa brinca com os valores dos humanos em relação aos outros nos âmbitos morais (teoria) e a realidade prática. Essa discussão implícita se opera também no leitor. A afeição produzida pelo enredo entre personagens e leitor fará com que este perdoe os erros cometidos por aqueles, mesmo que isto fira os preceitos morais a que se segue e que tanto se propaga?
Em tempos de preconceitos velados e hipocrisia ("politicamente correto"), essa brincadeira com a mente das personagens e, por conseguinte, com a mente do leitor, é muito interessante por seu caráter inovador e chocante.
Os laços afetivos que unem as personagens são outro ponto de destaque no enredo. Com poucas referências a relacionamentos amorosos (vagas alusões acerca do casamento, mas nenhuma referência direta ao amor conjugal), as atitudes e efeitos que as ações acarretam entre mãe e filha são muito inesperados, surpreendentes e, de certo modo, muito mais tenebrosos, pois a relação entre uma mãe e seus filhos tende a ser mais profunda. Existem ex-marido, ex-namorado e até ex-paquera, mas não existe ex-mãe. É um laço eterno e que, se for contaminado com algo abominável, não poderá ser eliminado. Intoxicará ambos até que drenem a substância (resolvam seus conflitos) ou morram envenenados.
É um enredo tão gradual que permite ao leitor sentir-se dentro da história como o diretor de uma peça ou de um filme. É como se fosse a consciência adormecida de Shelley que tivesse despertado e estivesse se inteirando do que lhe acontecera nos últimos tempos. Portanto, não é um amigo ou um diário. Aparenta-se realmente estar dentro da mente de Shelley, ouvindo sua reflexão (diferentemente da maioria dos livros narrados em primeira pessoa, em que as personagens limitam-se a ordenar fatos cronologicamente e relacioná-los às suas sensações no momento em que ocorreram). O leitor é tragado pelas sensações de Shelley como se as vivesse em outro corpo, outra alma.
De modo algum é algo medonho, mas forma um bom nó na cabeça. Que lado escolher: Os princípios ou a vida? Parece uma pergunta retórica aqui; no enredo, porém, será bem mais difícil de respondê-la.
Capa e Sinopse
(Não coloquei a sinopse do skoob e da orelha do livro justamente por achar que, se o leitor partir apenas da sinopse da contra-capa, aproveitará ao máximo a história. O desconhecimento quase total da narrativa é um dos fatores que tornam este thriller tão interessante, pois possibilita a afeição e entendimento graduais entre leitor, personagens e espaço-tempo).
Analisá-las em conjunto é o mais lógico a se fazer, pois possuem uma rica harmonia.
A sinopse é simples em quantidade de palavras, mas poderosa em criar expectativa e curiosidade que o leitor pretenderá sanar.
A capa também é simples, com a aparência estática de uma fotografia, mas também produz curiosidade pelo buraco do rato e o sangue no carpete...
• Caracterização: Mesmo com a narração feita em 1ª pessoa, a discrição é muito objetiva e detalhada, feita de forma lenta e gradual pela personagem. É nítida a característica do thriller. A ambientação, mesmo que objetiva, feita em primeira pessoa possibilita ao leitor que se localize no enredo e se sinta dentro do mesmo; traço marcante do suspense psicológico.
Tempo
Século XXI, pouco mais de um ano entre os eventos da narrativa.
• Caracterização: Totalmente coerente com a descrição espacial: lenta, gradual, quase feita dia a dia. Isto corrobora para que o ritmo seja acentuado gradativamente e do mesmo modo refreado após os picos da narrativa (que são 3). Embora a localidade principal seja um chalé no campo, os aparatos tecnológicos de que as personagens se valem, indiretamente, denotam a modernidade em que o romance se ambienta.
Personagens
Ponto alto do romance. Trata-se de um triller psicológico, com poucos momentos de grande movimentação das personagens (exceto nos clímax, e isto ocorre de forma gradual e rápida, atingindo um ápice e voltando ao início como em uma parábola. Estes momentos de ação são necessários apenas para que o desfecho ocorra, um instrumento de que o autor se vale e que têm papel apenas adjacente na história).
A personalidade das personagens é um aspecto importante, mas não o mais. O foco principal é a alteração que o sofrimento, a rejeição e a morte produzem na personalidade aparentemente rígida de uma personagem. Ao criar personagens fracas, inconstantes (ratos) e que amadurecem de forma lenta e terrível durante o enredo, o autor produziu uma trama psicológica forte e plausível, autoexplicativa. A caracterização "subjetiva" que Shelley faz das outras pessoas permite um raciocínio lógico das personalidades das mesmas, mas deixa ofuscada a própria personalidade de Shelley, tornando-a mais imprevisível que os demais.
A caracterização das personagens também é gradual, então o leitor parte de um desconhecimento total acerca das personagens, familiarizando-se e se afeiçoando às mesmas, ora por piedade, ora por simpatia. Esse laço entre leitor e protagonistas é crucial para o efeito que a narrativa pretende produzir.
Coerência entre espaço, tempo e personagens
É uma tríade forte como titânio. Todas partem do zero e vão acentuando-se gradativamente e à mesma velocidade, produzindo o efeito eletrizante e lento a que o livro se propõe. Os três são pilares extremamente fortes e desenvolvidos, passíveis de sustentar pesados e caprichados enredos.
Enredo
A narrativa brinca com os valores dos humanos em relação aos outros nos âmbitos morais (teoria) e a realidade prática. Essa discussão implícita se opera também no leitor. A afeição produzida pelo enredo entre personagens e leitor fará com que este perdoe os erros cometidos por aqueles, mesmo que isto fira os preceitos morais a que se segue e que tanto se propaga?
Em tempos de preconceitos velados e hipocrisia ("politicamente correto"), essa brincadeira com a mente das personagens e, por conseguinte, com a mente do leitor, é muito interessante por seu caráter inovador e chocante.
Os laços afetivos que unem as personagens são outro ponto de destaque no enredo. Com poucas referências a relacionamentos amorosos (vagas alusões acerca do casamento, mas nenhuma referência direta ao amor conjugal), as atitudes e efeitos que as ações acarretam entre mãe e filha são muito inesperados, surpreendentes e, de certo modo, muito mais tenebrosos, pois a relação entre uma mãe e seus filhos tende a ser mais profunda. Existem ex-marido, ex-namorado e até ex-paquera, mas não existe ex-mãe. É um laço eterno e que, se for contaminado com algo abominável, não poderá ser eliminado. Intoxicará ambos até que drenem a substância (resolvam seus conflitos) ou morram envenenados.
É um enredo tão gradual que permite ao leitor sentir-se dentro da história como o diretor de uma peça ou de um filme. É como se fosse a consciência adormecida de Shelley que tivesse despertado e estivesse se inteirando do que lhe acontecera nos últimos tempos. Portanto, não é um amigo ou um diário. Aparenta-se realmente estar dentro da mente de Shelley, ouvindo sua reflexão (diferentemente da maioria dos livros narrados em primeira pessoa, em que as personagens limitam-se a ordenar fatos cronologicamente e relacioná-los às suas sensações no momento em que ocorreram). O leitor é tragado pelas sensações de Shelley como se as vivesse em outro corpo, outra alma.
De modo algum é algo medonho, mas forma um bom nó na cabeça. Que lado escolher: Os princípios ou a vida? Parece uma pergunta retórica aqui; no enredo, porém, será bem mais difícil de respondê-la.
Capa e Sinopse
(Não coloquei a sinopse do skoob e da orelha do livro justamente por achar que, se o leitor partir apenas da sinopse da contra-capa, aproveitará ao máximo a história. O desconhecimento quase total da narrativa é um dos fatores que tornam este thriller tão interessante, pois possibilita a afeição e entendimento graduais entre leitor, personagens e espaço-tempo).
Analisá-las em conjunto é o mais lógico a se fazer, pois possuem uma rica harmonia.
A sinopse é simples em quantidade de palavras, mas poderosa em criar expectativa e curiosidade que o leitor pretenderá sanar.
A capa também é simples, com a aparência estática de uma fotografia, mas também produz curiosidade pelo buraco do rato e o sangue no carpete...
CAPA AUSTRALIANA:
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Qual vocês preferem? |
Estrutura física
O material de capa é agradável ao toque e ao manuseio; por ser mais amolecido, tende a amassar e marcar com facilidade, mas permite que a lombada seja aberta de forma adequada (o que é um fator preponderante).
O amarelo das folhas reduz a intensidade da luz refletida, cansando menos a vista. As letras tem bom tamanho e a diagramação é bem feita. O cheiro das páginas não é perfumado nem ofensivo ao olfato.
Quanto a aspectos gramaticais, não há nenhum erro de concordância, regência ou pontuação. Até o aspecto do suspense do livro foi mantido com louvor. Tradução e revisão foram muito bem feitas.
Gostou da obra?
Eu simplesmente adorei! É uma grande obra, tenho certeza. A confusão que este livro fez em minha cabeça... Não posso descrever. Tenho certeza de que todos os dias Gordon Reece se levanta e ri da humanidade, de como ela é tola e arrogante em sua mediocridade.
SPOILER (selecione com o mouse para ler): Shelley e sua mãe haviam cometido uma barbárie, mas por serem as mocinhas do livro, um lado torcia para que elas ficassem bem. Que se safassem. Era legítima defesa... Olho por olho, dente por dente.
Já o outro lado se incomodava com o fato de estar torcendo por elas e gritava: onde estão seus princípios? Elas estão erradas, e a justiça deve estar acima de qualquer sentimento. Uma verdadeira confusão de sensações e deveres sem fim... Não foi cansativo de forma alguma, mas me tragou cada vez mais para dentro do livro como um ímã, e a custo consegui me desvencilhar de sua história, como quando um pesadelo acaba e você acorda...
Eu me senti dentro do redemoinho de ações e pensamentos de Shelley. Eu me pegava pensando o que faria no lugar dela, como me sentiria. Eu me perguntava se achava certo o que ela estava fazendo. Eu torcia para que ela e a mãe ficassem bem no final - coisa que eu não deveria fazer e vocês entenderão o porquê se lerem. Eu briguei com todas as minhas crenças... Um lado ficou genuinamente satisfeito com o final... Outro, ao menos se incomodou bastante. As agulhadas que o livro me fez sentir ainda são perceptíveis e eu consegui sair daquele labirinto tenebroso que era a mente de Shelley não sem pagar um preço.
É um livro excelente, de fazer ofegar até os mais céticos.
Avaliação
- Enredo: 10
- Capa: 10
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 10
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 10
- Aspectos gramaticais: 10
- Estrutura física: 10
- Sinopse (da contra-capa): 10
Nota: 10
Recomendações
É necessário dizer alguma coisa? Recomendado a todos; os que têm estômago fraco ou cabeça imatura, porém, pensem duas vezes...
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Agradecimentos à Intrínseca pelo exemplar.
Oi, Aninha!!!
ResponderExcluirTudo bom, minha linda? ^~
Querida, sei que ando um pouco afastada, mas infelizmente estou num momento um tanto quanto complicado na real life, então estou ficando muito pouco na net... Mal consigo twittar, que dirá entrar nos blogs e acompanhá-los fielmente...
Mas agora quero lhe AGRADECER, pois acabei de ler sua resenha sobre Ratos e... caramba!
Tá FENOMENAL.
Extremamente detalhada, mostrando aportes em categorias técnicas na arte do escrever e empolgando o leitor, ou seja: EU \o/\o/
Eu já tinha sentido uma vontade de ler o livro ao ler 1 resenha sobre ele, mas sinceramente, ESTOU SUPER EMPOLGADA para ler o livro DEPOIS desta sua resenha!!
Agora é oficial: estou mesmo MEGA com vontade de descobrir o desenvolvimento da personagem principal, até porque o livro me passa a sensação de ser thriller psicológico, então...
EU QUEROOOOOOOOOOOOOO!! *_______*
REalmente, nota 10 para sua resenha \o/\o/
Você me deixou ENTUSIASMADA com o livro... e é exatamente ISTO que sinto falta na maioria das resenhas que leio @.@ Os resenhistas ficam com tanto medo de colocar spoilers, que acabam fazendo uma resenha mecânica, seca, fria - que não me empolga T__T
Super abraços de pandinhas, Aninha o/
Illyana HimuraWakai
illyana.himura@gmail.com
@IllychanHimuraW
Olá, Illyana!
ResponderExcluirTudo ótimo comigo! E com você?
Não se preocupe, eu sei que você é uma fofa e sempre que pode me honra com sua presença. Eu entendo, viu? E fico muito feliz que se lembre de mim...
Agradecer? Uau, mas eu não fiz algo extraordinário... Apenas destrinchei a obra, como eu creio que toda resenha deva fazer. O leitor busca a resenha para se informar sobre o livro, suas qualidades e defeitos e o próprio gosto de quem escreveu a análise... Como gostei demais deste livro, detalhei ao máximo todos os pontos importantes, só isso...
Leia, leia, leia! Se você gostar 1% do que eu gostei, sério, você já vai ficar muito bem! É um livro que me surpreendeu ao extremo...
Eu concordo com você. Eu tenho muito medo de fazer toda essa análise técnica e deixar a parte do meu gosto pra trás - eu prezo pela forma, mas este blog é informal e tem o meu nome como autora. Portanto, deve refletir claramente a minha opinião... E eu gosto de fazê-la como se fosse uma conversa do dia a dia com o leitor! É tão gostoso...
O spoiler não é um problema... É só deixar avisado, certo? Mas eu tento escrever dois trechos exatamente iguais em conteúdo para os que não se importam com o spoiler e para aqueles que se importam... Eu só não deixo claro o que acontece em uma das formas, certo? rs.
Espero que leia sim! E depois que o fizer me avise para discutirmos as sensações... Espero que tenha o mesmo fascínio que eu senti!
MUITO OBRIGADA POR SUA PRESENÇA! Ganhei meu dia. ;D
Ana!
ResponderExcluirGostei da sua forma diferente de resenhar.
Gosto de triller psicológicos e fiquei curiosa em ler o livro.
cheirinhos
Rudy
Me deixou muito curioso. Como sempre suas resenhas vão a fundo na história sem spoilers, pelo menos não percebi.Vou seguir a dica e não ler a sinopse se algum dia ler Ratos. Prefiro a capa brasileira mesmo.
ResponderExcluirOi Ana!
ResponderExcluirParece que a estrutura e narrativa foram bem colocadas..Sentimentos bem diversos pelos personagens parece que é bem comum.
Thriller psicológico,como se o mistério já não fosse bom. É bem legal quando a história nos cativa a ponto de sentirmos que tabm estamos na história, e é sempre bom quando nos faz pensar como o personagem, como faríamos..sem dúvidas nos deixa intrigada a querer ler o livro..
Beijos ^^
Ensaios de uma Leitura
DETALHES! Tudo o que eu realmente precisava para querer começar a ler este livro. Li muitas resenhas meio vagas mas não me atrairam muito, mas com a sua, inclusive li o spoiler, porque estou curiosíssima para ler!
ResponderExcluirBeijos!
http://pronomeinterrogativo.blogspot.com/
Apesar da sua resenha MARAVILHOSA! não consigo gostar desse livro por inumeras coisas,mas não posso negar que deve ser intrigante ")
ResponderExcluirApesar da sua resenha MARAVILHOSA! não consigo gostar desse livro por inumeras coisas,mas não posso negar que deve ser intrigante ")
ResponderExcluirApesar da sua resenha MARAVILHOSA... esse livro não me atrai , mas adorei a resenha , muito boa ")
ResponderExcluirParece ser um livro excelente. Preciso ler!
ResponderExcluirBjos
Gostei da resenha!
ResponderExcluirPela carta que ele lhe respondeu parece ser bem legal. Vale a pena conferir.
Bjus, Maria.
ana, como sempre, suas resenhas são perfeitas!
ResponderExcluirgostei bastante do enredo do livro, e, não consigo me frear nem quando tu diz que tem spoiler, li MESMO hahha
vou colocar ratos na minha lista de leitura, já!
ah, fiquei feliz por você quando o autor respondeu teu email
beijos
Eu louca para ler. Tá na lista das próximas compras.
ResponderExcluirBjos
Resenha maravilhosa! Sou uma apaixonada por triller's psicológicos. Amo entrar na mente humana e caminhar por suas veredas misteriosas. Fiquei louca para ler esse livro. Personagens densos e um enredo que nos tira da posição de mero leitores passivos?! Tenho que ler! haha. Parabéns e muito obrigada pelo blog. Bjs.
ResponderExcluiroiie!
ResponderExcluirEsse livro realmente me chamou atenção, ele é épico, e o fato de envolver um romance sem focar apenas no âmbito da relação entre o casal, mas tbm buscar fazer analogias e mostras fragilidades dos personagens que se aplicam ao leitor tornam essa obra distinta e quase única!
Me interessa muito a obra, principalmente por prender o leitor aos personagens, o que torna a mesma interessante e irresistível.
xoxo