Rá era o grande deus que no princípio apareceu sob a forma de Nun. Diariamente, Rá percorria o seu caminho solar no horizonte. Ele era o pai dos pais e a mãe das mães. Despojou-se de tudo aquilo que havia nele. Levou muitos nomes e apareceu sob muitas formas, com os nomes de Aton, Hórus de Hekem e Horakhti. Rá formou a terra e povoou-a de plantas e animais. Ordenou as águas e deu-lhes o seu rumo.
Então uma vaca surgiu das águas e tornou-se no céu sobre a água e a terra. Rá também governava os arcanos para lá do horizonte e pacificava os deuses que estavam descontentes ou ociosos. Para criar os homens chorou, e das suas lágrimas surgiram os homens que povoaram a terra. Ofereceu também aos animais o milagre do amor e tornou-os ativos, para que eles pudessem desfrutar da sua existência no mundo.
Depois regulou a duração da noite e da duração do dia. Fixou as estações e fez com que o rio Nilo, sazonalmente, inundasse as terras e depois se retirasse para o centro do vale, para que homens e animais pudessem viver. Para regozijo do país e para que o recordassem, instituiu um calendário de festas.
Rá amava as nações. Quando ele apareceu pela primeira vez na Ilha das Chamas, manteve afastadas as forças da escuridão e do caos. Tornou-as obedientes, bem como à sua filha Maat, a quem deu toda a sabedoria e a ciência necessária para dirigir o mundo e governá-lo com justiça.
Durante as suas viagens diárias pelo horizonte dos vários países, ele observava continuamente Maat para se certificar de que ela levava a cabo a sua vontade e que não se desviava. Se fosse necessário, procurava dissuadi-la com zombaria e com escárnio ou de outras formas; ele nunca vacilava.
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Ahh, amo mitologia egípicia! Já leu algum livro do Christian Jacq? Você se sente no Egito antigo, acho que você ia gostar...
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